sexta-feira, 14 de agosto de 2009


sábado, 7 de fevereiro de 2009

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

domingo, 28 de setembro de 2008

Divagação em terceira pessoa

Do pouco que ela já tinha vivido, muito ela tinha gastado pensando no futuro em que ela estaria linda e radiante. Ela conseguia sentir o perfume enebriante que exalaria ao passar pelas pessoas. Ela via, com rabo de olhos, comentários em formas de cochichos acerca de seu corpo enxuto, sua pele limpinha e seus cabelos brilhantes!
Entretanto, hoje ela ainda estava acima do peso, ainda tinha o rosto manchado pelas acnes e unhas, ainda tinha o cabelo mal tratado e ainda sonhava com esse futuro.

A menina tem 26 anos e pensa ainda como uma adolescente. Seus pensamentos não conseguem ir mais adiante porque ela considera-se uma pobre pessoa, capaz de despertar o maior dos ascos nos homens que a olham. Ela não se julga uma pessoa que possa ser amada. Não sonha mais com um príncipe encantado, ou pelo menos não acredita mais numa possível realização desse sonho.

Despertar desejo é uma de suas ambições. Talvez seja pelo fato de odiar tanto esse mundo material, que um dia ela tanto amou. Hoje ela pensa em aproveitá-lo de forma que a satisfaça, mas sem nunca se submeter à humilhação, claro!

De onde ela vem, o mundo não é assim tão cruel. Os pássaros não caem mortos na calçada, as pessoas não mentem, as crianças não querem ser adultos, as pessoas não se julgam, a matéria não existe!

Dias melhores virão! É nisso que ela acredita.

Daria tudo para vê-la feliz!

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Luz negra

Sempre só
eu vivo procurando alguém
que sofra como eu também
mas não consigo achar ninguém

Sempre só
E a vida vai seguindo assim
Não tenho quem tem dó de Mim
Tô chegando ao fim

A luz negra de um destino Cruel
Ilumina um teatro sem cor
Onde eu tô representando o Papel
Do palhaço do amor

Sempre só
E a vida vai seguindo... vai Seguindo assim
Não tenho quem tem dó de Mim
Tô chegando ao fim

A luz negra de um destino Cruel
Ilumina um teatro sem cor
Onde eu tô representando o Papel
Do palhaço do amor

Sempre só
E a vida vai seguindo assim
Não tenho quem tem dó de Mim
Eu tô chegando ao fim

Eu tô chegando ao fim
Eu tô chegando ao fim
Eu tô chegando ao fim